A meta é realizar a limpeza e manutenção em mais de 3500 terrenos da cidade

Uma cidade limpa e bem cuidada é sinônimo de bem-estar e mais segurança para a população. Por isso, desde o início do ano, a Prefeitura de Quirinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Obras Públicas, chefiada pelo secretário municipal Márcio Zaneto, tem trabalhado na limpeza e roçagem dos canteiros urbanos e praças da cidade. Da mesma forma, no final de janeiro, foi publicado um edital de notificação que orientava os proprietários de lotes baldios a fazerem a manutenção de suas áreas em um prazo máximo de 10 dias. Caso a ação não fosse realizada, o poder público se encarregaria do serviço, mas cobraria multa acrescida no Imposto Territorial Urbano.

Assim, equipes municipais já iniciaram a limpeza desses terrenos e têm trabalhado diariamente com dois tratores para garantir a agilidade e qualidade do serviço. De acordo com o coordenador da força-tarefa, Cláudio Dias, são limpos entre 50 e 80 lotes por dia aproximadamente. Até agora, mais de 500 terrenos já foram roçados em três bairros da cidade. Ele explica também que, apesar de não ser obrigação do poder público zelar por estas propriedades privadas, o trabalho é fundamental, pois o mato alto, além de aumentar a insegurança da população, ainda pode ser foco de proliferação de insetos.

Por isso, o grupo trabalha em conjunto com agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) fiscalizando os terrenos em busca destes possíveis agentes causadores de endemias, como a Dengue, Febre Amarela, Chickungnya, Zika Virus, dentre outros. Além disso, a preocupação está também em combater a proliferação de escorpiões e animais peçonhentos na zona urbana.

Em condições normais de trabalho, a força-tarefa realiza a roçagem de até 80 lotes por dia.

Logística de operação e obstáculos

Outro fator importante para dar conta da missão é a logística de operação. Neste sentido, Cláudio ressalta que as equipes trabalham de acordo com um planejamento baseado na geografia da cidade. “Nós iniciamos o trabalho no bairro Morumbi e iremos terminar no bairro Atenas”, explica. Essa estrutura, além de economizar tempo e otimizar a rotina, torna o trabalho mais eficiente e proativo do que ficar deslocando as equipes pelas regiões baseado apenas nas denúncias dos moradores. Assim, o coordenador tranquiliza a população dizendo que, caso algum lote do bairro de residência ainda não tenha sido roçado, em breve, as equipes chegarão ao local.

Entretanto, mesmo com todo o planejamento e esforço do grupo da Secretaria Municipal de Urbanismo e Obras Públicas, o coordenador diz que a falta de empatia ainda é um dos principais obstáculos para o trabalho. E o problema não fica a cargo apenas dos proprietários de lotes, mas também da população do entorno que joga lixo e entulhos nestes locais. Neste sentido, ele ressalta que a conscientização é fundamental para a efetividade das ações que a prefeitura vem desenvolvendo. 

Além disso, segundo ele, outro grande ponto de atenção são os lotes fechados. “As pessoas colocam muros e terra para impedir a entrada”, explica. Nestes casos, ele afirma que, de fato, não é possível realizar o trabalho, mas que “essas pessoas também vão ser multadas”, pede a colaboração dos proprietários e finaliza: “se você tem um lote, zele por ele. É um patrimônio que Deus te deu, por isso, gostaríamos de pedir esse apoio da população”. 

Equipes também trabalham na manutenção das áreas públicas

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