Além de aumentar a capacidade de atendimento da unidade de saúde, investimento irá gerar ainda cerca de R$120.000 mensais em economia aos cofres públicos

Por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a Prefeitura de Quirinópolis inaugurou, na tarde desta quarta-feira (11), um novo sistema de armazenamento de oxigênio no Hospital Municipal Antônio Martins da Costa. Com a instalação de um tanque criogênico de 5000 litros na unidade de saúde, além de aumentar a capacidade de atendimento do hospital, o município irá economizar ainda cerca de R$120.000 mensais, que poderão ser investidos em outros benefícios e melhorias para a saúde pública municipal.

Tudo isso acontece em um contexto pandêmico no qual muitas cidades do país sofreram com a falta de oxigênio para o tratamento da COVID-19. Por isso, desde o início do ano, a prefeitura já se mobilizava para a implementação dessa nova central. Paleativamente, enquanto o processo de aquisição do tanque ainda tramitava, o município dobrou a quantidade de cilindros de oxigênio para atender às demandas da ala de tratamento da doença, fazendo assim que nenhuma vida fosse perdida por falta de oxigênio. 

Economia e respeito à vida

Em linhas gerais, o antigo sistema de armazenamento do gás era feito por meio de cilindros de oxigênio que duravam cerca de 4 horas de uso num contexto de baixa demanda. Em dias mais extremos, esse período era de apenas 1h, o que exigia uma logística muito precisa para que nunca faltasse o gás na unidade de saúde, gerando gastos como transporte, por exemplo, que poderiam ser empregados em outros benefícios para a saúde pública municipal já que “o município realizava cerca de três viagens semanais a Itumbiara para reposição do estoque”, conforme explicou o secretário municipal de saúde, Rodrigo Goulart. 

Já com o novo tanque, cuja capacidade corresponde a cerca de 470 cilindros de oxigênio, a durabilidade média é de 10 a 15 dias, necessitando de apenas 2 reposições mensais aproximadamente. Outro ponto importante é o valor do metro cúbico em cada método de armazenamento, sendo R$15/m³ para para abastecimento dos cilindros e R$4,50/m³ no novo sistema.

Neste sentido, o prefeito Anderson de Paula ressaltou que, com o investimento de R$195.000, “a gente vai economizar uma faixa de 60 mil a 70 mil reais por tanque. Então, já que utilizamos em média dois desses, a economia vai ser de 120 mil a 150 mil por mês”. Assim, em pouco mais de um mês, o valor gasto na aquisição será compensado. “Isso significa que vamos utilizar mais esse recurso para continuar prestando um bom serviço na saúde pública municipal”, afirmou, por fim, o secretário de saúde. 

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